Quando um ano começa, também surgem novos desafios e oportunidades. Nas empresas mais bem-sucedidas, é comum encontrar gestores que aproveitam a época para renovar expectativas, metas e projetos. O planejamento estratégico para concessionárias é uma excelente forma de iniciar 2019 com o pé direito.
Se você procura informações mais consistentes sobre planejamento estratégico, acaba de encontrar o conteúdo perfeito!
No post, você entenderá um pouco mais sobre o processo de avaliação, conhecendo na prática quais são os dados que devem compor o cenário de análise.
Qual é a importância do planejamento estratégico para concessionárias?
O planejamento estratégico é uma ferramenta amplamente utilizada pelas empresas modernas. Sua relevância é inquestionável e sua eficácia tem contribuído para que os negócios prosperem, se desenvolvam e se tornem cada vez mais competitivos.
Primeiro, cabe ao gestor identificar quais dados pertinentes à empresa merecem atenção. A estratégia do negócio pode ser pautada em preço ou em eficiência operacional, por exemplo, e qualquer afirmação nesse sentido precisa estar amparada em informações críveis.
Uma vez levantados os indicadores da organização — garantindo que retratem a verdadeira realidade dos negócios e que evidenciem os resultados do período que se propõe a rotular —, é hora de partir à avaliação individualizada e contextualizada das métricas.
É momento, portanto, de aplicar o conhecimento de mercado e de tecer hipóteses acerca do desempenho econômico e corporativo. Dessa forma, é possível averiguar quais oportunidades foram bem aproveitadas e quais desvios foram determinantes nos resultados apontados.
A última etapa, que diz respeito às inferências, é essencial para que o planejamento estratégico seja, de fato, o norte da empresa no próximo ciclo de crescimento. Aqui, cabe verificar o ambiente externo e identificar eventuais forças ou fraquezas em relação às previsões de mercado.
Além disso, as táticas e/ou ações devem ser esclarecidas e estruturadas, inclusive comportando prazos para que sejam executadas. Dessa forma, fica mais fácil monitorar o desempenho das áreas, os retornos da estratégia e a performance da empresa.
Diante disso, não seria equivocado dizer que o planejamento estratégico é o grande aliado das empresas que pretendem ser competitivas. Nas concessionárias, esse processo é ainda mais importante quando são considerados os aspectos concorrenciais: para fazer frente às demais empresas do setor, acompanhando a volatilidade do segmento, é preciso investir em uma estratégia forte e assertiva.
O que é BSC e qual é a relevância da metodologia?
O Balanced Scorecard (também conhecido por sua abreviação, BSC) é uma metodologia criada por dois professores de Harvard, David Norton e Robert Kaplan. O objetivo do método é ampliar os indicadores que usualmente são utilizados para compor os modelos de gestão estratégica.
Para além das métricas financeiras, de faturamento e de mercado, por exemplo, o BSC apresentou uma nova forma de medir o desempenho corporativo e, assim, também de construir estratégias mais abrangentes, livres das amarras monetárias.
O grande diferencial da metodologia está justamente em compreender com clareza quais são os objetivos estratégicos da empresa e alocá-los em quatro perspectivas essenciais para a competitividade. São elas:
- financeira, que se relaciona ao cumprimento das obrigações e à satisfação das metas de lucratividade, por exemplo;
- mercado, que diz respeito às demandas de consumo que devem ser atendidas, mantendo a preferência dos clientes;
- processos internos, que versam sobre a otimização de rotinas e a excelência operacional, imprescindível aos demais objetivos;
- aprendizado, que valoriza a inovação e a posiciona com um recurso fundamental à competitividade.
Dessa forma, o BSC reforça sua relevância no contexto do planejamento estratégico, ponderando quais esferas são importantes à construção de valor de modo duradouro e efetivo.
Quais são os principais elementos de um planejamento estratégico para concessionárias a partir do BSC?
Dentre as principais dimensões apontadas anteriormente — financeira, mercado, processos internos e aprendizado —, é válido esmiuçar alguns conceitos que as integram e que, por isso, devem ser considerados no planejamento estratégico do negócio.
Rentabilidade, estrutura de capital e liquidez
Ainda que o auxílio do BSC deixe de fixar toda a responsabilidade estratégica nos indicadores financeiros da organização, é inevitável que os balanços monetários desempenhem papel importante no planejamento das concessionárias.
Por isso, indicadores como rentabilidade (que se refere às taxas de retorno dos investimentos feitos), estrutura de capital (que diz respeito à forma como a empresa financia suas operações, valendo-se de diferentes fontes de recurso) e liquidez (que evidencia a velocidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro) continuam em destaque.
Ao analisar as condições do caixa corporativo, é possível fazer previsões financeiras e identificar eventuais necessidades de contenção ou oportunidades de crescimento. As avaliações devem ser regulares e críticas, de forma a demonstrar a veracidade dos dados e a pertinência das decisões tomadas a partir deles.
Participação no mercado, fidelidade e satisfação
A competitividade de uma empresa também está diretamente ligada à sua capacidade de maximizar o Market share (participação no mercado, em comparação aos concorrentes), galgando cada vez mais espaço em um cenário altamente competitivo.
Além disso, estratégias para fidelizar clientes são indispensáveis para maximizar os resultados da empresa e, assim, perpetuar o sucesso da operação. Vale lembrar, ainda, que clientes fiéis são aqueles que estão satisfeitos com os produtos ou serviços que adquiriram — e que, tão logo haja uma nova necessidade, voltam a procurar pela organização.
Para alavancar esses atributos, expandindo e fortalecendo a marca, robustecendo a base de clientes ativos e assegurando a satisfação de cada consumidor, é necessário que o gestor se dedique a implementar estratégias agressivas de penetração no mercado, bem como de retenção de clientes — via melhoria contínua de produtos e serviços, por exemplo.
Aprendizado e conhecimento
Para acompanhar as mudanças do mercado e as transformações corporativas, é essencial que o aprendizado contínuo, bem como a busca pela atualização de conhecimentos, sejam atributos amplamente valorizados na empresa.
O planejamento estratégico, cuja missão é construir diretrizes para uma atuação mais competitiva e rentável, está diretamente associado à qualidade dos insights gerados pelos líderes — e a capacidade de antever movimentos deve estar amparada em um conhecimento profundo do contexto e das novas tecnologias disponíveis.
Dessa forma, vale considerar programas de aprendizado e incentivos à atualização. A cada nova ideia construída, também uma nova oportunidade se abre.
Produtividade, qualidade e inovação
Equipes e processos mais produtivos são sinônimo de performances mais consistentes — e, por sua vez, de resultados cada vez mais expressivos. Nesse âmbito, a produtividade desponta como um critério fundamental para endossar um planejamento de excelência.
Além disso, a qualidade produtiva (evitando que haja desvios e desperdícios) e a capacidade de inovação, diretamente ligada ao aprendizado corporativo, permitem que a empresa alce voos mais ousados e seja capaz de conquistar feitos até então impensados.
Mapa estratégico
As quatro perspectivas para o BSC (financeira, mercado, processos internos e aprendizado) reune um conjunto de objetivos estratégicos que são organizados através desse instrumento.
Compreendido como o produto final do Balanced Scorecard, aponta uma meta associada a cada um dos objetivos, definindo um indicador que deve ser utilizado para acompanhar seu cumprimento e sua efetividade.
Assegurando o resgate de missão, visão e valores corporativos, garantindo que os objetivos sejam coerentes a eles, é essencial que haja iniciativas claras para nortear a melhor forma de atingir os objetivos propostos.
Vale lembrar, por fim, que todo planejamento requer acompanhamento constante. As táticas precisam ser monitoradas, ajustadas e maximizadas — tornando o processo mais sinérgico, orgânico e efetivo.
Painel de bordo
Os indicadores, que são os mecanismos de controle operacional e estratégico, devem funcionar como um painel de bordo para os gestores corporativos. A metodologia do BSC prevê que, após a definição da estratégia, o monitoramento de métricas seja contínuo e consistente, promovendo o alinhamento e a efetividade das táticas.
A importância da prática é evidente e inegável, uma vez que a medição de resultados é fundamental para que todas as ações sejam validadas, em um processo regular de análise e ajuste. O painel de bordo funciona como um norte e um sinal de alerta: da mesma forma em que sinaliza caminhos e práticas promissoras, com resultados significativos, também evidencia áreas frágeis ou improdutivas, as quais demandam ação imediata de correção ou eliminação.
O conteúdo prendeu sua atenção e te motivou a repensar sua estrutura e seus projetos para 2019? Ótimo! Aproveite, agora, para compartilhar conosco nos comentários seus anseios e suas preocupações em relação às operações do ano. Sucesso!
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