São muitos os desafios no caminho de um gestor de concessionária. Em tempos de transformação digital, a liderança de pessoas é um fator de diferencial que eleva o nível da gestão.
Uma boa ferramenta para conquistar excelência na condução das pessoas é a inteligência emocional. Mas como trabalhá-la para aumentar a performance do time? Como ela impacta no ato de liderar? Quais as maiores vantagens em usá-la para a liderança?
Neste artigo, exploraremos essas perguntas dando orientações fundamentais para otimizar o seu papel de líder. Se prepare para mais um conhecimento e melhore significativamente o seu trabalho. Acompanhe!
A importância da liderança
A liderança acontece quando o profissional alcança a capacidade de influenciar subordinados a trabalhar com afinco e motivação para a conclusão de metas e objetivos. A gestão moderna diferencia as funções de chefe e líder. A chefia tende a ser impositiva, autoritária, centralizadora e focada em números. Já a liderança é integradora, motivadora e agregadora.
Nesse pensamento, quando você se torna responsável por um setor ou uma empresa inteira, o melhor método é praticar o perfil de líder, pois a imagem do chefe está desgastada e sofre muitas barreiras de produtividade por um time. A primeira palavra-chave que aparece nesse contexto é a motivação da equipe. Isso é útil em vários aspectos, pois melhora a performance, acelera os processos e reduz um problema muito comum que é a alta rotatividade de funcionários.
Além da capacidade de liderança
Sabemos que a pressão por resultados é sempre muito alta e a transferência disso para a equipe pode gerar um efeito totalmente contrário ao desejado. Portanto, é preciso otimizar a liderança com o intuito de extrair o melhor de cada um na gestão da concessionária. Há vários caminhos a se seguir, como ir além do conhecimento técnico e se capacitar em tecnologia e, finalmente, trabalhar a inteligência emocional na liderança.
Analise o conceito formulado por Peter Salovey e John Mayer, dois psicólogos e teóricos da inteligência emocional:
A inteligência emocional é capaz de monitorar e regular os sentimentos próprios e os de outras pessoas, e de utilizar os sentimentos para guiar o pensamento e a ação. (GOLEMAN, 1998, P. 338)
Já Daniel Goleman afirma que:
Por muitas décadas, falou-se vagamente sobre essas habilidades que eram chamadas de temperamento e personalidade ou habilidades interpessoais (habilidades ligadas ao relacionamento entre as pessoas, como a empatia, liderança, otimismo, capacidade de trabalho em equipe, de negociação etc.), ou ainda competência. Atualmente, há uma compreensão mais precisa desse talento humano, que ganhou um novo nome: inteligência emocional.
Inteligência emocional para líderes
A inteligência emocional é a autocapacidade de entender e administrar emoções próprias e de pessoas ao redor. Para qualquer profissional, essa competência é um grande valor para o currículo. Goleman destaca sete competências para essa aplicação no trabalho:
- autoconsciência emocional;
- autocontrole;
- adaptabilidade;
- otimismo;
- empatia;
- gerenciamento de conflitos;
- trabalho em equipe e colaboração.
Em se tratando de líderes, isso é potencializado ao máximo, já que esses profissionais se deparam diariamente com situações peculiares como conflitos, insatisfações, pressões por metas e resultados, e tensões de trabalho. É um fato bem conhecido que muitos gerentes não suportam essa pressão e procuram métodos para relaxar e descansar. Então parte começa a jogar blackjack.
Mais um teórico respeitado, David Caruso afirma que:
É muito importante entender que a inteligência emocional não é o oposto da inteligência, não é o triunfo do coração sobre a cabeça, é a intersecção entre ambos.
Mais um aspecto primordial, a inteligência emocional é a base de controle para a liderança situacional, considerada como uma das melhores metodologias atuais. Assim, o líder controla "momentos" de ineficiência e produtividade, e cria mecanismos de motivação para superar os desafios.
Liderança e inteligência emocional
Quando as duas competências são integradas, o líder conquista um modelo mais inteligente e produtivo de trabalho. Da comparação anterior feita entre chefes e líderes nós começamos a tirar lições importantes.
Um líder com baixa inteligência emocional tende a se aproximar do perfil de chefe e ter uma conduta frágil, agressiva e reativa. Por outro lado, quando essa competência é melhor desenvolvida, é possível conquistar uma série de vantagens, como um ambiente de colaboração e um clima organizacional produtivo.
O resultado disso é uma série de benefícios alcançados para a empresa. Veja alguns deles a seguir.
Aumento da empatia
A empatia é a capacidade de conexão com outra pessoa. Nesse sentido, o líder deve ter habilidade para se colocar no lugar do outro e entender sua linha de raciocínio.
Isso é extremamente útil, pois o colaborador se sente compreendido e acaba criando empatia com o líder, aumentando sua propensão a atender e se integrar às demandas solicitadas.
O feedback construtivo é uma das técnicas que auxilia no aumento da empatia. Sabendo a linguagem ideal, o tom apropriado e a avaliação justa, o líder consegue transmitir o aprimoramento que deseja com mais facilidade.
Habilidades sociais
A habilidade social está diretamente relacionada à capacidade de envolver a equipe, independentemente das circunstâncias encontradas. Dessa forma, a comunicação flui com a mesma eficácia, ainda que seja para situações negativas.
Em um ambiente com boas habilidades sociais os colaboradores sentem mais confiança, pois eventuais problemas não gerarão situações constrangedoras, estresse e broncas. Sempre haverá foco em apresentar resultados, administrando mudanças, resolvendo conflitos e motivando a equipe com a sua própria conduta diante das dificuldades.
Motivação
O aumento da motivação é um dos maiores benefícios que a liderança conquista ao apostar na inteligência emocional. Você precisa se automotivar e conduzir a mente das pessoas para vencer os objetivos e apresentar uma qualidade diferenciada.
Boas medidas são trabalhar as metas com mais atenção e estabelecer mentalidades vencedoras e dispostas a superar limites. Esse sentimento positivo deve começar com o próprio líder e contagiar a equipe.
Melhora da comunicação
Outro benefício é o aumento da eficácia da comunicação entre os colaboradores da equipe e o líder. Esse fator é considerado chave para a entrega do valor que o cliente ou o projeto necessita.
Um líder com baixa inteligência emocional tende a ampliar as barreiras de comunicação e prejudicar o comando de eventos e metas importantes para a concessionária.
É bastante interessante ver como a inteligência emocional pode influenciar positivamente na liderança. Neste artigo, você acompanhou técnicas essenciais para aplicar essa metodologia na função de líder.
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